quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Teofania

 

Postagem para uma pessoa em especial, no entanto todos podem usufruir... trechos retirados do livro A Doutrina Secreta, volume V, de H. P. Blavatsky. É a 1ª edição - quando as editoras não se preocupavam em ocultar conhecimento e traduzir tudo erroneamente, como umas cof,  Madras, cof, da vida fazem e seguiu um trajeto engraçado passando de mão em mão em minha família até chegar à mim.

 

"Teofania em seu significado geralmente aceito, é a "comunicação entre os Deuses (ou Deus) e os mortais iniciados que estão preparados para semelhante intercurso". Esotericamente, porém, o sentido é muito mais amplo: porque não é só a presença de um Deus, senão uma encarnação atual, ainda que temporária, uma fusão por assim dizer, da Divindade pessoal, o Eu Superior, com o homem, seu representante ou agente na terra. Em virtude de uma lei geral, o Deus Supremo, a Alma Superior (Âtma-Buddhi) do ser humano apenas envolve com sua sombra o indivíduo, com o fim de lhe proporcionar ensinamentos e revelações; ou, como diriam os católicos romanos (que dão a essa Alma Superior, impropriamente, a denominação de "Anjo da Guarda"), "está ao nosso lado e sempre nos protege". Mas no caso do mistério teofânico a Alma Superior encarna plenamente no teurgista, para fazer revelações. Quando a encarnação é temporária, naqueles misteriosos raptos ou êxtases, que Plotínio definiu como: "a liberação da mente de sua consciência finita, para fundir-se e identificar-se ao Infinito" esse estado sublime é muito breve.

*A teofania, a teopatia (ou assimilação da natureza divina) e a teopneustia (a inspiração, ou melhor, a faculdade de ouvir ensinamentos orais) nunca foram perfeitamente compreendidas.

(...)

O Deus pessoal não é a Mônada, mas o protótipo desta, aquilo que, na falta de termo mais apropriado, chamamos Kâranâtmâ manifestado, ou Alma Causal, um dos sete principais reservatórios das Mônadas humanas ou Egos.

(...)

"Os deuses existem" - diz Epicuro - "mas não são o que supõe o vulgo [as multidões]. Não é infiel nem ateu quem nega a existência dos deuses adorados pelas multidões; mas o é aquele que os imagina segundo a opinião vulgar"

(...)

Convém repetir: a palavra grega "Teofania", raramente usada, tinha para os neoplatônicos um sentido mais lato que o indicado pelos dicionários modernos. Composta de "theos", "Deus", e "phainomai", "aparecer", não significa apenas "Deus manifestando-se ao homem por uma aparição real", o que seria absurdo; mas a presença real de Deus no homem: uma encarnação divina. Quando Simão o Mago pretendia ser o "Deus Pai", queria dizer precisamente o que acabamos de explicar, isto é, que era uma divina encarnação de seu próprio Pai - quer se veja neste um Deus, um Anjo ou um Espírito; e por isso dele se dizia: "Este poder de Deus que se chama Grande", ou o poder pelo qual o Eu Divino se engasta em seu eu inferior, isto é, no homem."

 

 

Os trechos acima... não sei se deixam as coisas muito claras. Até pq o texto é bem longo... só que não estou com vontade de ficar digitando tuuudo. Resumindo: temos um Deus interior (eu poderia entrar em detalhes, mas deixa quieto, quem quiser saber mais, pesquise ou fale comigo), podemos entrar em contato e conversar com ele. Seria o nosso Eu Superior.

O livro tem muito mais, se alguém se interessar, é uma boa aquisição. ;]

 

LK

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Começo e Fim.

 

 

Eu tenho um sério problema que é começar algo e não terminar.

Estou extremamente cansada de dar início a projetos e outros continuarem e acabarem deturpando completamente a intenção inicial, sendo levados por interesses mesquinhos.

 

Estou me sentindo mal, não gosto de ficar começando as coisas e ver elas indo em uma direção totalmente oposta. Preciso dar um fim nisso. Darei o fim em duas coisas: no meu atual projeto (que está totalmente esquematizado em minha mente) e naquela besteira que alguns querem fazer em meados do ano que vem. Algo que era para ser "bom" acabou tornando-se uma brincadeira de pessoas que acham que podem tudo e são superiores a todos. Ahhh odeio isso. Não importa como, vou dar um fim naquela brincadeira que quem deu a idéia inicial fui eu. Parece que eu esqueci uma frase de uns meses atrás... calar, para inovar.

 

Também passei por um upgrade neste final de semana. De uma criança que quer roubar maçãs passei a ser uma adolescente revoltada que usa uma Lei contra a outra buscando a neutralização. Confesso que tem um excesso de Caibalion aqui, mas é mero detalhe. Não entrarei em detalhes, cada um entenda o que quiser... e não adianta que não vou falar com ninguém sobre o assunto... me revoltei agora: calar, para inovar.

 

Engraçado, tive um bom tempo para refletir nos últimos dias. Descobri que as pessoas que pensam que me conhecem, não me conhecem... ou acham o que eu sou baseados em conclusões precipitadas. Meus pensamentos não são randomizados, não sigo nenhuma linha de raciocíonio, não uso a lógica. O que eu sou é resultado do que eu fui, apesar de que eu jamais serei o que eu fui, pq isso seria uma 'involução'. Eu sou o que sou, não o que pessoas agitadas que se acham superiores acham que eu sou.

Uma entidade única. Farei o que for necessário para finalizar os dois projetos. Simplesmente sei, como sempre soube.

 

 

LK

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

pão de queijo tem polvilho.

Eu poderia vir aqui e dizer um monte de asneiras das quais não serviriam de nada, mas ao invés disso citarei uma poesia que expressa perfeitamente o que sinto em relação a....


http://www.revista.agulha.nom.br/fp210.html

aki esta o link da poesia....heheheheh se realmente quiser ler basta clicar....