quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Mundo de Sofia

Ja leram?? tem uma passagem linda sobre ocultismo!

"Atravessaram a praça da igreja e chegaram à nova rua principal. Alberto estava levemente irritado. Caminharam um pouco e ele parou diante de uma livraria chamada Libris, a maior da cidade.
— Você quer me mostrar alguma coisa aqui?
— Vamos entrar.
Dentro da livraria, Alberto apontou para a maior estante de livros. Ela estava subdividida em três partes, assim designadas: NEW AGE, MODOS DE VIDA e MISTICISMO.
Nas prateleiras havia livros com muitos títulos intrigantes: Existe vida após a morte?, Os segredos do espiritismo, Tarô, O fenômeno UFO, Curas, O retorno dos deuses, Você já passou por aqui…, O que é astrologia? e muitos, muitos outros. Na parte de baixo da estante havia pilhas de outros livros semelhantes.
— Isto é o século XX, Sofia. Este é o templo da nossa era.
— Você acredita nessas coisas?
— O que importa é que muitos desses livros não passam de bobagem. E ainda assim vendem tanto quanto livros pornográficos. Aliás, muitos deles poderiam ser chamados de pornografia. Aqui, a geração que está crescendo agora pode comprar os livros que mais lhe interessam. Só que a relação entre a verdadeira filosofia e esses livros é mais ou menos a mesma que existe entre o amor verdadeiro e a pornografia.
— A comparação não é um tanto grosseira?
— Bem, vamos nos sentar ali na praça.
E saíram da livraria. Na frente da igreja, encontraram um banco vazio. Debaixo das árvores, algumas pombas disputavam uns grãozinhos de alimento. E no meio delas havia um ou outro pardal muito entusiasmado.
Sentaram-se e Alberto começou:
— Parapsicologia, telepatia, clarividência, psicocinética, espiritismo, astrologia, ufologia. A criança tem muitos nomes.
— Mas, diga-me com franqueza: você acha que tudo não passa de besteira?
— Naturalmente, não seria de bom tom para um filósofo de verdade colocar tudo isso num mesmo saco. Mas não quero excluir a hipótese de que todas essas palavras que acabei de mencionar esboçam o mapa detalhado de uma paisagem que não existe. Seja como for, muitas dessas coisas não passam do que Hume chamou de “fantasmagoria e ilusão” e quis atirar ao fogo. Em muitos desses livros não encontramos uma única experiência verdadeira.
— Mas então por que se escrevem tantos livros sobre essas coisas?
— Porque isto é simplesmente o melhor negócio do mundo. Muitas pessoas querem ter essas coisas.
— E por que você acha que elas querem essas coisas?
— Porque anseiam por algo “místico”, por “outra” coisa que aponte para além da monotonia de sua vida cotidiana. Só que infelizmente acabam exagerando.
— Como assim?
— Aqui estamos nós no meio de uma aventura fantástica. O milagre da criação se desenrola diante de nossos olhos. E em plena luz do dia, Sofia! Não é incrível?
— Sem dúvida.
— Para que, então, procurar tendas ciganas ou os pátios das academias para experimentar algo de “excitante” ou “transcendente”?
— Você está querendo dizer que os autores desses livros são todos uns incompetentes e mentirosos?
— Não, eu não disse isto. Deixe-me explicar “darwinianamente” o que quero dizer.
— Estou ouvindo.
— Pense em tudo o que acontece no decorrer de um único dia. Concentre-se num único dia de sua própria vida e pense em tudo o que você vê e experimenta.
— Certo.
— Às vezes ocorrem coincidências estranhas.INVASÃO DE PROPRIEDADE LITERÁRIA Por exemplo, você entra numa loja e compra uma coisa que custa vinte e oito coroas. Pouco depois chega Jorunn e traz a você as vinte e oito coroas que você emprestou para ela não sei quando. Daí você vai ao teatro e a sua poltrona é de número vinte e oito.
— Sem dúvida, seriam coincidências misteriosas.
— Mas não deixariam de ser coincidências. Acontece que muitas pessoas colecionam coincidências como essas. Elas colecionam experiências misteriosas ou inexplicáveis, extraídas da vida de alguns milhões de pessoas, que depois são reunidas num livro e apresentadas ao leitor como farto material de prova. E este material cresce a cada dia. Só que, mesmo neste caso, trata-se de uma loteria, da qual não passamos de números premiados.
— Quer dizer que não existem clarividentes ou “médiuns”?
— Existem sim, e se deixarmos de lado os embustes encontraremos outra explicação importante para as experiências supostamente místicas que eles vivem.
— E qual é esta explicação?
— Você ainda deve se lembrar do que falamos sobre a teoria do inconsciente de Freud.
— Quantas vezes eu vou ter de dizer que não sou do tipo de pessoa que se esquece facilmente das coisas?
— Freud já tinha chamado a atenção para o fato de nós sermos uma espécie de “médium” de nosso próprio inconsciente. De repente pode acontecer de nos flagrarmos fazendo ou pensando coisas sem entender bem o porquê. Isto se explica pelo fato de o número das nossas experiências, pensamentos e vivências ser muito maior do que o nosso consciente é capaz de armazenar.
— Continue.
— Algumas vezes as pessoas falam ou então andam enquanto dormem. Podemos chamar isto de um “automatismo mental”. Também sob hipnose as pessoas podem dizer coisas “sem querer”. E você se lembra dos surrealistas, que tentavam escrever e pintar “automaticamente”, transformando-se, assim, em “médiuns” de seus próprios inconscientes.
— Lembro-me disso também.
— Em nosso século [XX], e com alguma regularidade, temos notícias de pessoas, de “médiuns” que seriam capazes de entrar em contato com os mortos. Este “médium” receberia mensagens de pessoas que, por exemplo, viveram há muitos anos. E, então, ou o “médium” fala com a voz do morto, ou então escreve “automaticamente”, “psicografando”, como se costuma dizer, o que o morto tem a dizer. Para muitas pessoas, isto tem sido visto como prova da existência de uma vida após a morte, ou da existência de muitas vidas.
— Entendo.
— Não estou querendo dizer que todos estes “médiuns” sejam uns charlatões. Alguns deles, ao que parece, agem de boa-fé. Eles até podem ser “médiuns”, mas só de seu próprio inconsciente. Existem vários exemplos de experimentos envolvendo “médiuns” que, numa espécie de transe, mostraram conhecimentos e habilidades que nem eles, nem as outras pessoas podiam explicar de onde vinham. Uma mulher que não sabia hebraico, por exemplo, de repente começou a falar nesta língua. E nesse caso a explicação foi a seguinte: ou ela já tinha vivido uma vez, ou então realmente tinha entrado em contato com um espírito que falava hebraico. E então, Sofia?
— O que você acha?
— Descobriu-se, depois, que ela tivera uma babá judia quando criança.
— Ah…
— Você ficou desapontada, Sofia? Pois não deveria. Afinal, não é fantástico descobrir como uma só pessoa é capaz de armazenar em seu inconsciente tantas experiências já vividas?
— Entendo o que você quer dizer.
— Muitas das curiosidades de nossa vida cotidiana também podem ser explicadas pela teoria do inconsciente de Freud. Por exemplo, quando recebo o telefonema de um amigo que não vejo há muitos anos, justamente no momento em que estou procurando o telefone dele para ligar…
— Fico até arrepiada!
— O motivo desta aparente coincidência pode ser, por exemplo, o fato de nós dois termos ouvido no rádio uma velha canção; uma canção que ouvimos da última vez em que nos encontramos, por exemplo. Acontece que simplesmente não percebemos a ligação entre as coisas.
— Quer dizer que tudo isto não passa ou de charlatanismo, ou então do efeito “número premiado de loteria”, ou ainda de manobras do inconsciente?
— De qualquer forma, estou querendo dizer que é sempre mais saudável olhar com certo ceticismo para essas estantes de livros. E isto é importante também para um filósofo. Na Inglaterra, os céticos têm a sua própria associação. Há muitos anos eles ofereceram uma elevada soma em dinheiro ao primeiro que lhes trouxesse uma pequena prova que fosse de algum evento sobrenatural. E não precisava ser nada de espetacular; um simples caso de telepatia bastava. Até hoje ninguém se apresentou.
— Entendo.
— Outra coisa, completamente diferente, é o fato de existirem muitas coisas que nós, seres humanos, não entendemos. É possível até que não conheçamos ainda todas as leis da natureza. No século passado [XIX], muitos consideravam magia fenômenos como o magnetismo ou a eletricidade. Acho que minha bisavó ficaria de olhos arregalados se eu falasse com ela sobre televisão ou computadores.
— Mas você não acredita mesmo em nada de sobrenatural?
— Já falamos sobre isso. A simples palavra “sobrenatural” já me soa estranha. Não, não… acredito que existe apenas uma natureza. Mas que, em compensação, ela é absolutamente fabulosa.
— Isto significa que o sobrenatural só existe nos livros que você me mostrou?
— Todos os verdadeiros filósofos devem ter os olhos bem abertos. Mesmo que nós nunca tenhamos visto uma gralha branca, jamais podemos desistir de procurar por uma. E poderá chegar o dia em que até um cético como eu tenha de aceitar um fenômeno no qual não quis acreditar até então. Se eu não considerasse essa possibilidade, seria um dogmático. E não seria, portanto, um filósofo de verdade.
Durante algum tempo, Alberto e Sofia ficaram sentados no banco da praça sem dizer nada. Orgulhosas, as pombas arrulhavam e passavam por eles de pescoço empinado. De vez em quando algumas voavam, espantadas por um movimento brusco ou por uma bicicleta que passava."

heheheh....foi o ultimo livro que li. Terminei de ler ontem! Recomendo! vai dês da filosofia grega a atual, passando por descartes e marx, até froid tem lá!!


Ps:
E Pqp!!! esqueceram de colocar o pseudonimo ovelha! e +1000000 de carisma!! =]

domingo, 12 de outubro de 2008

A história que nunca te contaram - e nem pretendiam contar

A história que nunca te contaram - e nem pretendiam contar.

Introdução
Aqueles que leem um texto, principalmente sobre temas como paranormalidade e magick criam um certo interesse em saber mais sobre o autor. Principalmente porque há a possibilidade de ele estar mentindo, inventando todas essas histórias para povoar a mente infantil dos incautos. Contarei aqui a história de todos os autores deste blog, sem a permissão deles. Todas as informações que surgirão a seguir são totalmente sigilosas, nem a CIA tinha acesso. Agora eu as tornarei públicas. Divirtam-se com a verdade.



8 & Kathy
Falar a meu respeito é complicado, de um jeito ou de outro serei tendenciosa. Pra começar, eu e a Kathy não somos a mesma pessoa. Nos conhecemos no final do ano passado, tomando consciência de nossas diferenças e gostos em comum. No momento raramente conversamos, uma vez que ela caiu para o deep dark side (traduzindo: a retardada parou de lidar com esse tipo de coisa, pode ser comprovado lendo suas postagens de seu blog inútil). Naquela época ela ficou feliz em encontrar pessoalmente alguém igual a ela.. e como dizia que o blogspot é muito tosco - e é - passou sua conta para mim e pude escrever aqui. Uma coisa imprevista foi que como em sua conta há outros 4 blogs, pude ter acesso a todos, inclusive um restrito. E de lá eu retirava postagens sobre telepatia dizendo que eram de minha autoria. Pronto, fui desmascarada! Oh!
Como ela não posta aqui, colocarei dados referentes apenas à minha pessoa. Caso alguém quiser, entre em contato pelos coments que em algum momento falarei mais sobre aquele estranho ser.
Local de nascimento: por questões de segurança não posso divulgar. E sim, infelizmente foi no Brasil.
Motivos: possuo descendência direta de Alexandre o Grande. Quando pequena, minha família começou a me treinar para repetir os atos dele, só que no Mundo Moderno. Na minha fase de adolescente rebelde reneguei meu destino. Infelizmente está no sangue e retornei ao meu treinamento. Com um diferença: ele está mais prático que nunca.
Habilidades: roubar postagens; o restante é desconhecido.



\\.hana-- o tarot ~ stille der nacht
Uma das pessoas que tive maior dificuldade para obter informações. Não só devido a sua idade e longo histórico de passagens, mas porque ele dificultou - e muito. Para aqueles que não sabem, Hana diz ser um jovem adolescente de 14 anos. Não, o físico é irrelevante. Para aqueles que não sabem [2], há como transferir sua alma/roubar corpos. E é isto que Hana vem fazendo.
Local de nascimento: oficialmente desconhecido. Hipóteses: Jerusalém (Israel), Heliópolis (Egito), Chichén Itzá (Império Maia).
Motivos (e história): durante um longo tempo foi um mago peregrino ladrão de corpos. Cansou-se de sua vida e resolveu agir de modo diferente em relação à sua imortalidade. Iniciou um jogo com deuses e demônios, para ver qual venceria. Por séculos foi espião de Lilith, até descobrirem sua não-neutralidade. Expulsaram de seu jogo e, revoltado (como qualquer imortal faria, ao ser jogado do Olimpo) resolveu dominar a raça humana para se vingar de todos - deuses e demônios. Iniciou com técnicas de lavagem cerebral e fundou diversas Igrejas, com o objetivo de criar um exército de zumbis comedores de tronco cerebral. Atualmente, além de estar no ramo de "Faith Business" e na fase final da formação de seu exército de zumbis, necessita encontrar um novo corpo forte o suficiente que suporte o impacto da transferência, que tornou-se maior com o acúmulo de experiência ao longo dos séculos.
Habilidades: ladrão de corpos, telecinese, pings telepáticos, psico-comando, criar zumbis, lavagem cerebral, manipulação energética, viagem astral, magick, criação de sigilos, servidores, exorcismo, comunicação com gatos.



Alice
Ah, jovem Alice, tão ingênua em sua forma de pensar. É o Yang personificado, aguardando pelo surgimento da oportunidade para que o Yin manifeste-se em sua totalidade. Conheci há pouco tempo, quando, numa tarde de tédio resolvi acessar um chat sobre ocultismo para rir da cara dos outros. Garimpei Alice por lá, e aqui ela está.
Local de Nascimento: Bélgica, mas só nasceu lá, enquanto seus pais terminavam doutorado em literatura infantil.
Motivos (e história): iniciou neste caminho há pouco tempo, não sejam enganados por suas palavras sutis. A experiência é pouca, ousadia é pouca, calar é pouco. Mas a vontade é enorme. Possui um talento descomunal para aprender e decifrar novos caminhos. O arquétipo do querer e saber. Ela é atenciosa e sempre pretende ajudar os outros, mas tem segundas intenções. Além da necessidade por reconhecimento, há boatos que quer juntar um outro grupo para contra-atacar as investidas do nosso burocrata da fé. Como todo extremo de Yang, não dou muito tempo e a roda irá girar, caindo no extremo do Yin.
Habilidades: magick.


Lilow Sebastian
Jovem que diz ter diversas personalidades. Com suas crises border-line acaba quase sempre criando suas técnicas. Rejeita boa parte do conteúdo que pode ser classificado como teórico, pulando para a prática. Diz ser deus e gosta de brincar com o humanos (que precisam acompanhar suas crises border-line).
Local de nascimento: Berlim, embora afirme ser na Grécia.
Motivos: quando jovem, ouviu um conto narrando a história de um imortal que criou uma luta entre deuses e demônios. Inspirou-se naquele conto hipotético e decidiu que criaria um novo mundo, onde não houvesse deuses, demônios... ou humanos. Está apoiando Hana em sua empreitada, uma vez que facilmente poderá se livrar dos zumbis após ter derrotado os deuses e demônios. Diz que consegurá derrubá-los facilmente, mas apoia Hana inconscientemente.
Habilidades: tornar os outros dependentes dele, criar brigas, explosões, atentados, distúrbios da natureza (terremotos), telepatia, empatia, alistar discípulos dizendo que são deuses.



.
Ponto final, ou, Legnar Fobo, ou, Noob. Facilmente convertido para o discordianismo, está neste grupo religioso bizarro que domina o mundo por razões que não posso discutir aqui. Entidades mais poderosas poderiam tentar me eliminar antes que eu as eliminasse em minha dominação mundial.
Local de nascimento: Acre. Porque o Acre não existe, é uma sociedade secreta que finge ser um estado.
Motivos: morava no mundo encantado da telecinese, sob os auspícios da Reinha Verinha e Rei Sérgio. Quando o reino foi abalado pelas revelações do Merlim Wisp, tirou a poeira de um olho e resolveu colocar a ponta do dedão no mundo do conhecimento.
Habilidades: leitura corporal, perder seu número do enem e refutar teorias parapsicológicas



Thii
Famoso numa época, agora tornou-se lenda da nova geração. Como toda lenda, sabemos pouco da verdade. Paradeiro atualmente desconhecido.
Local de nascimento: mundo encantado da telecinese - há controvérsias se este local fica em SP ou MT.
Motivos: era uma lenda do mundo antigo, com suas façanhas e ousadia. Até que desistiu de tudo e os abandonou. Quando pensou em retornar e pegar seu reino novamente, foi impedido por meio de um truque barato de personalidades. Embora não revele suas ambições e diga que quer apenas ficar famoso, todos sabemos que aderiu a causa do Hana. Não com um papel secundário, ambos possuem iguais funções, sendo que Thii cuida da parte publicitária e mensagens subliminares nos meios de comunicação.
Habilidades: lenda+5. Como toda lenda, dizem que possui diversas habilidades (telecinese, telepatia, o melhor escudo do mundo, mnipulação energética, psico-comando, criador de mensagens subliminares, magick, servidores, sigilos, descriptograficação), nenhuma comprovada cientificamente.



Possuo outras informações mais, irei liberando aos poucos, pode ser um impacto muito forte em suas vidas, leitores.




8

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Como não criar seus rituais

Tenho um certo nível de respeito com todos os escritores deste blog, se não fosse por isso não teria convidado eles para estarem aqui... Mas por favor, Alice exagerou um pouco.

Sejamos sinceros: o seu post foi lindo, lindo, lindo! Perfeito para ser realizado em seu mundo de moranguinhos. Como infelizmente vivemos em universos paralelos, minha realidade é outra. Como criar seus rituais a minha maneira, "respondendo" ao post anterior:

1- Minha teoria é podre. Ok, é melhor que muitos inúteis que passam por aqui, tenho alguns anos nas costas. Mas é podre. (e desculpa, mas ainda acredito em Papai Noel. Para mim, tudo é permitido. Para mim, nada é verdadeiro)

2- Sim, os exercícios são toscos. Não sobrevivo muito neles, acho básicos demais.

3- Eu tenho um talento... e bom, devo confessar que neste ponto a senhorita acertou, porque eu uso ele.

4- Errar é bom, aprendemos. Magick é escrita com caneta, lembrem-se que é possível passar corretivo por cima. Só não usem lápis-borracha, eles costumam manchar o papel (da vida?).

5- Desmonte! Fragmente!

6- Como eu faço meu ritual: chego em casa. Percebo que não tem nada de útil para fazer. Então sinto vontade de fazer um ritual, vou lá e faço. Sim, não me programo. Invento, crio coisas, experimento, uso meu talento, criatividade, imaginação. Aproveito, me divirto, rio. E sim, sempre obtenho resultados. Na maioria das vezes, melhor que o esperado. Ou então estou no meio da rua, ou andando de ônibus. Decido que quero que determinado evento aconteça. Crio meu ritual lá, no meio do povo (como eu faço... é segredinho =X ). E sim, acontece exatamente como queria.


E este é o meu mundo, esta é a minha realidade. Meus rituais deixam de ser rituais, o sagrado tornou-se profano. O profano tornou-se sagrado. Os deuses estão entre nós, case com eles!


8.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Como criar seus rituais

Como minha primeira postagem oficial - as outras podem ser desconsideradas, uma vez que são irrelevantes - optei por falar de tarot. Não, o assunto de hoje não é tarot, deixei para publicar num outro dia. Hoje falarei de forma suscinta como você pode criar seus rituais.

1 - Estude, estude, estude. Teoria é só teoria, mas se fosse irrelevante, não existiria. Não caia na besteira de que "Nada é verdadeiro e tudo é permitido". Isto é mentira! Até você chegar no ponto de descondicionar tudo que há no seu inconsciente, é um longo trabalho. Portanto, até lá, estude muito. Leia diversos rituais, veja o que eles tem em comum. Aprenda o máximo sobre diversos sistemas antes de escolher como irá agir. E principalmente, estude simbologia. *-*

2- Treine. Faça aqueles exercícios básicos de concentração e visualização, por mais tosco que você achar que eles são. De alguma forma... eles ajudam.

3- Descubra seu talento. Explore ele. Use-o. Se você for bom em visualização, telepatia, ou até mesmo tocar um instrumento musical... utilize e insira isto em seu ritual. Se é algo que você e apenas você sabe fazer perfeitamente, utilize tal ferramenta.

4- Defina seus objetivos. Não crie um ritual apenas para sair falando para seus amiguinhos que fez um ritual. Leve a sério. Magick é algo sério (hahahahah). Descubra o que você realmente quer, se o único método de conseguir isso é com magick... e vá a luta!

5- Junte tudo. Teoria, estudos, treinos, seu talento. Planeje minuciosamente um ritual perfeito, como se fosse o único que você poderá fazer em sua vida. É uma oportunidade única, qualquer erro de cálculo pode ser catastrófico. Não é apenas não dar o resultado que você espera, mas dar um resultado indesejável.

6- Faça seu ritual. Seja no físico, no astral ou em sua mente. Verifique todas as influências externas, faça no dia perfeito, com tudo a seu favor. O melhor de tudo, aproveite ele em seu máximo. Magick é algo sério, no entanto não é por isto que você deve ser sério. Sorria, aproveite! É uma oportunidade única e inesquecível.